Visualizações

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Arquitetura Babilônica 2

1.INTRODUÇÃO

Arte e arquitetura da Mesopotâmia, foi o conjunto de obras realizadas pelas civilizações do antigo Oriente Médio que habitaram a região compreendida entre os rios Tigres e Eufrates, atual Iraque, desde a pré-história até o século VI a.C. As terras baixas da Mesopotâmia abarcam a planície fértil, porém seus habitantes tiveram que enfrentar o perigo das invasões, as extremas temperaturas atmosféricas, os períodos de seca, as violentas tormentas e os ataques das feras. Sua arte reflete, ao mesmo tempo, sua adaptação e seu medo destas forças naturais, assim como suas conquistas militares. Estabeleceram núcleos urbanos nas planícies, cada um dominado por um templo, que foi o centro do comércio e da religião, até que foi desbancado em importância pelo palácio real. O solo da Mesopotâmia proporcionava o barro para o adobe, material de construção mais importante desta civilização. Os mesopotâmicos também fizeram a cozedura da argila para obter terracota, com a qual fizeram cerâmica, esculturas e tábuas para a escrita. Conservaram-se poucos objetos de madeira. Na escultura, empregaram ainda basalto, arenito, diorita, alabastro e alguns metais, como o bronze, o cobre, o ouro e a prata, bem como o nácar e as pedras preciosas nos trabalhos mais finos e de incrustação. Pedras como lápis-lazúli, jaspe, alabastro e hematitas foram igualmente usadas nos selos cilíndricos, marca pessoal usada em correspondências e documentos. A arte da Mesopotâmia abrange uma tradição de 4.000 anos que, em estilo e iconografia, é aparentemente homogênea. De fato, foi criada e mantida pelas ondas de povos invasores, diferentes tanto étnica como lingüisticamente. Até a conquista pelos persas, no século VI a.C., cada um desses grupos fez sua própria contribuição à arte mesopotâmica. O povo sumério foi o primeiro a controlar a região e desenvolveu a arte, seguidos pelos acádios, os babilônios e os assírios. O controle político mesopotâmico e suas influências artísticas se estenderam às culturas vizinhas, chegando inclusive, em certas ocasiões, a regiões tão distantes como a costa sírio-palestina, de modo que também os motivos artísticos dessas áreas longínquas influíram nos centros mesopotâmicos. Além disso, os demais povos que invadiram o local recolheram tradições artísticas mesopotâmicas.

2.O PERÍODO PRÉ-HISTÓRICO

Os períodos neolítico e calcolítico da arte mesopotâmica (c. 7000 a.C.-c. 3500 a.C.), anteriores à aparição definitiva da escrita, são designados pelo nome de seus depósitos arqueológicos: no norte, Hassuna, onde têm sido achadas algumas moradas e cerâmicas pintadas; Samarra, cujos desenhos abstratos e figurativos das cerâmicas parecem ter significado religioso; e Tell Halaf, onde se fez cerâmicas decoradas e estatuetas de mulheres sentadas, interpretadas como deusas da fertilidade. No sul, os primeiros períodos recebem as denominações de El-Obeid (c. 5500-c. 4000 a.C.) e antigo e médio Uruk (c. 4000-c. 3500 a.C.). A cultura de El-Obeid se caracteriza pela cerâmica brilhante decorada em negro encontrada na localidade, ainda que existam exemplos posteriores em Ur, Uruk, Eridu e Uqair. Também surgiram nessa época os zigurates, ou torres escalonadas, típicas construções religiosas da Mesopotâmia.

3.O PERÍODO PROTODINÁSTICO OU ÉPOCA DO DINÁSTICO ARACAICO

A primeira época histórica do domínio sumério se estendeu aproximadamente de 3000 a.C. até 2340 a.C. Ao mesmo tempo que continuaram as antigas tradições construtivas, introduziu-se uma nova tipologia arquitetônica: o templo oval, recinto com uma plataforma central que sustenta um santuário. As cidades-estado, dirigidas por governantes ou soberanos que não eram considerados seres divinos, localizavam-se em Ur, Umma, Lagash (atual Al-Hiba), Kis e Eshnunna (atual Tell Asmar). Muitos dos objetos feitos nesse período são comemorativos: relevos que descrevem cenas de banquetes, celebrações de vitórias militares ou construções de templos. Vários deles, como a esteira de calcário litográfico do rei Eannatum de Lagash, eram utilizados, freqüentemente, como limites. Nos selos cilíndricos talhados, assim como na escultura de metal, os temas mitológicos são os motivos mais comuns de representação. Num grande relevo em cobre do templo de El-Obeid (c. 2340 a.C.), uma águia com cabeça de leão e asas estendidas se lança sobre dois cervos. As figuras, metade homem, metade touro, foram motivos destacados. A escultura suméria, geralmente de alabastro, exibe uma grande variedade de estilos e algumas de suas formas geométricas são muito expressivas. Incluem figuras de oferendas, sacerdotes ou governantes, algumas do sexo feminino. No templo de Abu, em Tell Asmar, foram encontradas 12 delas. Estas esculturas de pedra (c. 2740 a.C.-2600 a.C.), com seus braços dispostos diante do peito com as mãos juntas, têm olhos enormes, redondos e saltados, de olhar fixo, feitos com conchas marinhas e calcário negro. A arquitetura desse período, em Mari (atual Tell Hariri, Síria), mostra influências da área ocidental da Mesopotâmia.

4.O PERÍODO ACÁDIO

Os povos semitas acádios alcançaram gradualmente o domínio da zona em fins do século XXIV a.C. Durante o reinado de Sargon I o Grande, aproximadamente entre 2335 a.C. e 2279 a.C., estenderam seu domínio sobre a Suméria, unificando toda a Mesopotâmia. Ainda que subsistam poucos vestígios de sua arte, os restos conservados são dotados de excelência técnica e forte energia. Nas cidades acádias de Sippar, Assur, Eshnunna e Tell Brak e em sua ainda não encontrada capital, Acad, o palácio era o edifício mais importante, em substituição ao templo. Uma magnífica cabeça de cobre de Nínive, que representa, provavelmente, Naramsin, enfatiza a nobreza dos soberanos acádios, que assumiram o aspecto de semideuses.

5.O PERÍODO NEO-SUMÉRIO

Depois de um século e meio, o império Acádio caiu sob o domínio dos gutis, povos nômades que não centralizaram seu poder. Isto permitiu que as cidade sumérias de Uruk, Ur e Lagash se reorgazissem, iniciando o período neo-sumério ou terceira dinastia de Ur (c. 2121-2004 a.C.). Em Ur, Eridu, Nippur e Uruk, foram construídos impressionantes santuários, que incorporavam zigurates feitos com tijolos e adobe.
6.O PERÍODO ARCAICO BABILÔNIO OU PERÍODO PALEOBABILÔNICO
Após o declive da civilização suméria, a Mesopotâmia foi uma vez mais unificada por governantes semitas (c. 2000-1600 a.C.), como Hamurabi da Babilônia. De Mari procede a arte mais original desse período, incluindo arquitetura, escultura, artesanato em metal e pintura mural. Os pequenos frisos de Mari e de outras cidades mostram cenas da vida cotidiana, com músicos, lutadores, carpinteiros e camponeses. Tais representações são muito mais reais que as da solene arte religiosa ou oficial. Os casitas, de origem mesopotâmica, que apareceram na Babilônia pouco depois da morte de Hamurabi, no ano 1750 a.C., substituíram os governantes anteriores até 1600 a.C. e adotaram a cultura e a arte mesopotâmicas. Os elamitas do oeste do Irã destruíram o reino casita em 1150 a.C. e sua arte parece uma imitação rudimentar dos primeiros estilos mesopotâmicos.

7.O IMPÉRIO ASSÍRIO

A história da arte primitiva assíria data do século XVIII ao XIV a.C., mas é pouco conhecida. A arte do período assírio médio ou mesoassírio (1350 a.C. a 1000 a.C.) mostra sua dependência das tradições estilísticas babilônicas. Os temas religiosos são apresentados de uma forma solene e as cenas profanas, de maneira mais naturalista. O zigurate foi a principal forma de arquitetura religiosa assíria e o uso de tijolos vitrificados policromáticos, muito comum nessa fase. A arte assíria genuína teve sua época fulgurante no período neoassírio ou período assírio tardio (1000-612 a.C.). Com Assurbanipal II, que converteu a cidade de Nimrud (antiga Calah da Bíblia) em capital militar. Dentro de seus muros, encontravam-se a cidadela e as principais construções reais, como o palácio do noroeste, decorado com esculturas em relevo. Sargon II, que reinou entre 722 e 705 a.C., criou uma cidade de planta nova, Dur Sharrukin (atual Jorsabad), que estava rodeada por uma muralha com sete portas, três delas decoradas com relevos e tijolos vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de Sargon, um grande templo, as residências e os templos menores. Seu filho e sucessor, Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681 a.C., mudou a capital para Nínive, onde construiu seu próprio palácio, o qual denominou “palácio sem rival”. Os assírios adornaram seus palácios com magníficos relevos esculturais. A arte dos entalhadores de selos do último período assírio é uma combinação de realismo e mitologia. Mesmo nas cenas naturalistas, aparecem símbolos dos deuses. Datam desse período, em Nimrud e em Jorsabad, fabulosas esculturas de marfim. Na primeira, foram econtradas milhares de pequenas figuras de elefantes, que manifestam uma grande variedade de estilos.

8.AS ARTES SÍRIA, FENÍCIA E PALESTINA

Por encontrarem-se a Síria, a Fenícia e a Palestina na rota terrestre entre a Ásia Menor e a África, a arte antiga destas regiões mostra a influência dos povos que as conquistaram, as atravessaram ou comercializaram com seus habitantes. Foram encontrados selos cilíndricos mesopotâmicos do período artístico Jemdet Nasr tanto na cidade israelense de Megido como em Biblos, capital da Fenícia. Posteriormente, os hurritas do norte da Síria especializaram-se no estalhe desses selos. A cerâmica, os trabalhos em pedra e os escaravelhos do século XXIX a.C. foram influenciados pela arte egípcia. As estatuetas de bronze encontradas em Biblos, assim como os punhais e outras armas cerimoniais, do início do segundo milênio a.C., são já marcadamente fenícios. Ainda que os motivos utilizados pelos artistas locais procedam de mais além do que de sua região imediata (Creta, Egito, Império Hitita e Mesopotâmia), a técnica empregada nos objetos artísticos encontrados em Biblos e Ugarit, com todo seu significado cultural, é especialmente fenícia. Os ourives fenícios foram adestrados artesãos, porém a qualidade de seu trabalho dependia da sensibilidade da clientela. Quiçá graças à competência egípcia, o trabalho em marfim foi sempre excelente. Os fenícios venderam suas mercadorias por todo o Oriente Médio e a expansão de sua iconografia e de seu alfabeto podem ser atribuídos ao fato de terem sido grandes comerciantes da Antigüidade.

9.O PERÍODO NEOBABILÔNICO

A criatividade neobabilônica se manifesta em sua arquitetura, principalmente na Babilônia, capital do reino, que alcançou seu máximo esplendor entre 626 a.C. e 539 a.C. Essa enorme cidade, destruída em 689 a.C. por Senaqueribe, rei da Assíria, foi reconstruída por iniciativa do rei Nabopolasar e de seu filho Nabucodonosor II. Esagila, o templo de Marduk, foi seu edifício mais notável, juntamente com Etemenanki, um zigurate, aproximadamente de sete andares, conhecido mais tarde como a Torre de Babel. Também se sobressaía o palácio de Nabucodonosor II, uma das sete maravilhas do mundo. A Porta de Istar (c. 575 a.C.) é uma das poucas estruturas conservadas. O último rei babilônio, Nabônido, cujo reinado se estendeu entre os anos 556 a.C. e 549 a.C., reconstruiu a antiga capital suméria de Ur, incluindo o zigurate de Nanna, que competia em esplendor com o zigurat de Etemenanki, na Babilônia. No ano de 539 a.C., o reino neobabilônico caiu sob o domínio de Ciro o Grande, rei aquemênida dos persas.

Arquitetura Babilônica 1

Foi na velha Mesopotâmia (cuja tradução literária quer dizer: “região entre rios”), banhadas pelos rios Tigre e Eufrates e ajudada por estes mesmos mananciais de vida, que se desenvolveu esta antiga civilização. O povo, no entanto, não era de origem semítica e sim, sumeriana. De suas numerosas edificações, no entanto, quase nada resta. Sabe-se, contudo, que foi esta civilização possuidora de grande técnica estilística e artística, pois ainda hoje podemos observar grandes obras suas, tais como o famoso baixo-relevo, grande na forma, que é a “Leoa ferida”.

A Arquitetura

As edificações eram feitas de tijolos secados ao ar. Foram eles os introdutores dos arcos nas edificações. As paredes eram revestidas com argamassa ou asfalto e depois cobertas de excelentes trabalhos feitos em mosaicos. Sofrendo a influência dos egípcios, os babilônicos adotaram a flor-de-lótus, como uma de suas motivações artísticas.

A Arte Assírio-Babilônica está dividida em duas partes. A primeira cuja predominância foi Babilônica – o palácio de Nabucodonossor era considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo, devido aos seus famosos “Jardins Suspensos”.

A segunda cuja predominância foi Assíria – isto aconteceu quando os assírios dominaram e conquistaram a Babilônia, no ano 1275 a. C.

Touros alados e palácios suntuosos, bem mostram o adiantamento que a Arte conseguiu já naquelas distantes épocas.

Os Jardins Suspensos da Babilônia

Escavações realizadas no ano de 1903 vieram confirmar os detalhes que faziam dos Jardins Suspensos da Babilônia uma das sete maravilhas do mundo desde o ano 600 a. C.

Mandados erigir por Nabucodonossor, tinham uma área de 40 metros quadrados e eram constituídos de uma enorme série de galerias revestidas de pedra, sustentada por arcadas cada profusamente esculpidas e com balcões de pedra e arcadas cada uma delas coberta de espessa camada de terra plantada com flores orientais de perfume embriagador e árvores frutíferas. Os terraços tinham 6 metros de largura e se estendiam por 110 metros de altura.

Uma bomba hidráulica e um complicado sistema de poços elevavam a água até um reservatório no alto de onde ela descia continuamente sobre a série de terraços mantendo-os sempre verdejantes, apesar do clima sempre árido e quente da Babilônia. Para impedir que a umidade penetrasse nas câmaras que eram cobertas por maravilhosas pinturas murais colocaram-se folhas de chumbo sob a terra. E era nessas câmaras impregnadas da frescura e dos aromas que emanavam dos jardins úmidos e deslumbrantes que a Nabucodonossor e sua corte se reuniam a fim de descansar do que eles acreditavam ser as agruras de um reinado. O tempo se incumbiu de destruir essa esplendida obra, nascida graças a um capricho de um potentado oriental.

Arquitetura Romana 2


Os romanos usaram como inspiração a arquitetura etrusca e grega para desenvolver seus projetos. Porém, não podemos falar em cópia, pois a arquitetura romana possuía muitos elementos inovadores e avanços nas técnicas de arquitetura.
Características principais da arquitetura romana:
- Solidez nas construções (característica que herdaram dos etruscos);
- Uso do arco nas construções;
- Uso da abóbada (construção em forma de arco que preenche espaços entre arcos, muros e outros tipos de espaços);
- Construções sóbrias, funcionais e luxuosas.

 Principais tipos de arquitetura romana
Aquedutos
Arcos com canaletas que conduziam a água dos reservatórios para as cidades. Eram feitos de pedra e significou um avanço na canalização e distribuição de água na Antiguidade.
Templos
Eram construídos em homenagem aos deuses. Eram luxuosos e bem iluminados. Possuíam apenas um portal de entrada com escada de acesso.
Arcos de Triunfo
Eram construídos em homenagem aos imperadores, principalmente, para marcar grandes feitos e conquistas. Eram feitos de pedra ou mármore.
Estradas
Feitas de pedra, eram importantes rotas para o comércio e também deslocamento do exército, pois ligavam várias cidades, regiões e províncias. Eram tão resistentes que muitas delas existem até hoje. A mais conhecida foi a Via Ápia.
Banhos públicos
Prédios destinados aos banhos públicos, que eram espaços com piscinas aquecidas onde romanos das altas classes relaxavam e mantinham contatos sociais.
Circus e Anfiteatos
Construções destinadas ao entretenimento. Nos circus ocorriam, principalmente, corridas de bigas. Nos anfiteatros ocorriam espetáculos como, por exemplo, os embates entre gladiadores. O anfiteatro mais conhecido foi o Coliseu de Roma.
Exemplos da arquitetura romana:
- Fórum Romano
- Templo do Capitólio
- Arco do Trinunfo de Tito e Vespasiano
- Coliseu de Roma
- Templo de Vesta
- Arco do imperador Trajano
- Teatro de Marcellus
- Templo de Marte

O Coliseu

O Coliseu outrora conhecido como Anfiteatro de Flávio, deve seu nome à expressão do latim Coliseum, devido ao colossus de Nero que ficava perto a edifícação.
É uma exceção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico, era um local onde seriam exibidos toda uma série de espectáculos, inseridos nos vários tipos de jogos realizados na urbe.
Os combates entre gladiadores, entre estes e feras ou mesmo combates navais, inseridos no vasto movimento propagandístico romano, concedia uma especial relevância às características essenciais da cultura romana, dos valores morais greco-romanos instituídos e do verdadeiro “tesouro” composto pelas lendas e mitos desta civilização.
Coliseu de Roma Coliseu de Roma  Coliseu de Roma
Antigamente o Coliseu era "inundado" para treinos de batalhas navais; pois a arena dispunha de um excelente sistema de drenagem, a ponto de quando o sistema estava fechado, devido ao acúmulo de água da chuva, era possível até praticar batalhas navais no interior do Coliseu!
Daí podemos avaliar o grande conhecimento em arquitetura que os romanos possuíam.
Assim, sob a influência dos modelos apresentados, a forma de ver o mundo e de, basicamente, ser das pessoas que compunham o Império alteram-se.
O Coliseu era portanto, e sobretudo, um enorme instrumento de propaganda e difusão da filosofia de toda uma civilização, e tal como era já profetizado pelo monge e historiador inglês Beda na sua obra do século VII "De temporibus liber", "Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e acabará o mundo".
Embora o Coliseu tenha funcionado até ao século VI da nossa Era, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde 404, sendo apenas massacrados animais como elefantes, panteras ou leões.
Coliseu de Roma  Coliseu de Roma  Coliseu de Roma  Coliseu de Roma
A construção do Coliseu, nome geralmente dado ao anfiteatro flaviano entre o Palatino e o Caelius, foi iniciado por Vespasiano, no ano 70 da nossa Era, e finalizado pelo seu filho, Domitianus.
O edifício será inaugurado por Titus, em 80, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois.
Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de quarenta e cinco mil espectadores, constando com três andares.
Quando do reinado de Severus Alexander e Gordianus III, é ampliado com um quarto andar, podendo conter cerca de noventa mil espectadores.
A grandiosidade deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.
O monumento permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até ao período do imperador Honorius, no século V.
Danificado por um terremoto no começo do mesmo século, foi alvo de uma extensiva restauração na época de Valentinianus III.
Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído.
Hoje em dia o Coliseu é associado aos martírios de cristãos.
Mas essa tese só surgiu na literatura do século XV (na realidade a morte dos martíres foi em prisões).
Apesar de, muito provavelmente, o Coliseu não ter sido utilizado para martírios, o papa Bento XIV consagrou-o, no século XVII, à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado.
Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX.

Arquitetura Romana 1

Arte 

A arte romana mais primitiva remonta à derrocada dos reis etruscos e ao estabelecimento da república no ano de 509 a.C. Para a História, o final da arte romana e por conseguinte o início da arte medieval coincidem com a conversão do imperador Constantino ao cristianismo e com a mudança da capital do Império de Roma para Constantinopla, no ano 330. Entretanto, tanto o estilo romano como a sua temática pagã continuaram sendo representados durante séculos, reproduzidos freqüentemente em imagens cristãs.
Tradicionalmente, a arte romana é dividida em dois períodos: a arte da Roma republicana e a da Roma imperial (do ano 27 a.C. em diante), com subdivisões correspondentes aos imperadores mais importantes ou às diferentes dinastias. Na época da república, o termo romano estava praticamente restrito à arte realizada na cidade de Roma, que conserva o rastro de seu passado etrusco. Pouco a pouco, a arte libertou-se de sua herança etrusca, graças à expansão pela Itália e pelo Mediterrâneo e ao fato de os romanos terem assimilado outras culturas, como a grega. 

Durante os dois últimos séculos antes do nascimento de Cristo, surgiu uma maneira tipicamente romana de construir edifícios, realizar esculturas e pintar. Entretanto, devido à extraordinária extensão geográfica do Império de Roma e às suas diversas colônias, a arte e a arquitetura romanas foram sempre ecléticas e se caracterizaram por empregar estilos distintos atribuídos aos gostos regionais e às preferências de seus mecenas. 

A arte romana não é somente a arte dos imperadores, senadores e patrícios, mas também a de todos os habitantes do vasto império romano, incluindo a classe média dos homens de negócios, os homens livres ou plebeus e os escravos e legionários da Itália e suas províncias. Curiosamente, apesar de existir uma grande quantidade de exemplos escultóricos, pictóricos, arquitetônicos e decorativos, conhecemos poucos nomes de seus artistas e arquitetos. Geralmente, os monumentos romanos foram realizados mais para homenagear os seus mecenas do que para expressar a sensibilidade artística de seus criadores. 
Arquitetura 
Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o De Architectura, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C.
Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base. Os romanos conservaram as tradicionais ordens gregas (dórica, jônica e coríntia), mas inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios. A Maison Carrée, da cidade francesa de Nimes (c. 16 d.C.), é um excelente exemplo da tipologia romana templária. 

Na península Ibérica, subsistem alguns restos arqueológicos de templos da época romana. Na Espanha, podem ser encontrados nas cidades de Barcelona, Mérida (dedicado à deusa Diana), Córdoba (colunas da rua Claudio Marcelo) e Sevilha. Em Portugal, destacam-se o templo de Egitânia (provavelmente dedicado a Júpiter ou Vênus), o de Évora (ou Diana) e o de Almofala (em Figueira de Castelo Rodrigo). 

O Vesúvio entrou em erupção no ano 79 a.C. e atirou cinza quente, pedras e poeira de carvão sobre a cidade de Pompéia. Esta ficou coberta por uma camada de cinza de 4 m de espessura e permaneceu enterrada durante mais de 1.500 anos. Os arqueólogos começaram a escavar em Pompéia no século XVIII. Entre os restos encontrados, encontra-se o Foro, que aparece aqui, e vários templos, tribunais e palácios que constituíam o centro administrativo da cidade
Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. Os teatros de Itálica e de Mérida foram realizados nos tempos de Augusto e de Agripa, respectivamente. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompéia (75 a.C.) e o maior é o Coliseu de Roma (70-80 d.C.). Na Hispânia romana, destacam-se os anfiteatros de Mérida, Tarragona e Itálica. Os circos ou hipódromos também foram construídos nas cidades mais importantes; a praça Navona de Roma ocupa o lugar de um circo construído durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.). 


As cidades grandes e as pequenas tiveram termas ou banhos públicos (thermae). As termas (75 a.C.) próximas do foro de Pompéia são um excelente exemplo dos modelos mais antigos. Durante o Império, essas estruturas, comparativamente modestas, foram se transformando progressivamente, tornando-se mais grandiosas. Exemplos posteriores, como os banhos de Caracala (c. 217 d.C.) em Roma, chegavam a ter bibliotecas, tendas e enormes espaços públicos cobertos com abóbadas e decorados com estátuas, mosaicos, pinturas e estuques. 

Entre os diversos projetos de construções públicas dos romanos, a rede de pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império e os aquedutos, que levavam água às cidades a partir dos mananciais próximos (como Pont du Gard, ano 19 d.C., próximo a Nimes), são os mais extraordinários.
Em Portugal, são bons exemplos o aqueduto de Olisipo (do qual o aqueduto das Águas Livres, de D. João V, parece seguir boa parte do percurso), o de Conímbriga e os sistemas de captação de água interligados a uma arquitetura industrial presentes em Tróia de Setúbal. Já na Espanha, os mais destacados são a ponte de Alcântara, em Cáceres, e o famoso aqueduto de Segóvia. 

Escultura 

Ao longo de toda Roma, as estátuas e os relevos escultóricos adornaram os edifícios públicos e privados. De fato, algumas construções romanas foram pouco mais do que suportes monumentais para a escultura. Os arcos do triunfo, levantados em todas as partes do Império, destacam-se como monumentos entre os mais importantes. Embora quase nenhum dos grandes grupos escultóricos instalados nesses arcos tenha resistido à passagem do tempo, essas construções tinham como finalidade original servir de suporte para estátuas honoríficas. 

Entre os arcos mais importantes, destacam-se, em Roma, o de Tito (c. 81 d.C.), no Foro romano, e o de Constantino (315 d.C.). Na Espanha, foram conservados os arcos de Bará, em Tarragona, o de Caparra, na cidade antiga de Capeta (Cáceres), e o de Medinaceli, em Sória, cuja construção remonta ao fim do século I d.C. Também foram erguidas colunas historiadas, com frisos em baixo-relevo em espiral, relatando com grande riqueza de detalhes as campanhas militares dos romanos. A primeira e a maior delas foi a do foro de Trajano (113 d.C.) construída em Roma pelo arquiteto Apolodoro, de Damasco. Os relevos históricos adornaram também grandes altares como o Ara Pacis de Augusto (fechado em Roma do 13 ao 9 a.C.). Restaram poucas estátuas em bronze e quase nenhuma em ouro ou prata, já que muitas delas foram fundidas na Idade Média e períodos posteriores. Uma das poucas que existe é a estátua eqüestre em bronze (c. 175 d.C.) do imperador Marco Aurélio na praça do Capitólio em Roma. 

O retrato escultórico romano, em que se destaca a estátua de Constantino (c. 315 d.C.-330 d.C.), compõe um dos grandes capítulos na história da arte antiga. O conceito simbólico das imagens continuou no período da Roma imperial, tal como revelam as imagens de Augusto. 

Pintura 

Restaram poucos quadros dessa época, mas, pela literatura antiga, sabe-se que os artistas romanos trabalharam uma grande variedade de temas, entre os quais se incluem acontecimentos históricos, mitos, cenas da vida cotidiana, retratos e natureza-morta. 

A pintura mural está bem documentada, sobretudo em Pompéia e nas demais cidades soterradas no ano 79 d.C. pela lavas do vulcão Vesúvio. Distinguem-se quatro etapas denominadas estilos pompeianos. O primeiro estilo (120 a 80 a.C.) baseia-se na decoração grega de interiores e às vezes é chamado de estilo de incrustação, pois suas pinturas sobre o gesso foram utilizadas para imitar o aspecto dos muros de mármore polidos. 

O objetivo do segundo estilo (80 a 15 a.C.) era criar, através da perspectiva, uma ilusão espacial que o prolongava além da superfície do mural. O terceiro estilo (15 a.C. a 63 d.C.) é uma pintura delicada na qual o ilusionismo do segundo estilo foi suprimido em favor de arabescos lineares sobre fundos monocromáticos. No quarto estilo (63 a 79 d.C.), os motivos arquitetônicos voltaram a se tornar populares; mas dessa vez a perspectiva lógica foi relegada a um plano secundário, sendo substituída por estruturas fantásticas, impossíveis de construir.
Considerado o maior poeta da Roma antiga, Virgílio, que viveu entre os anos 70 e 19 a.C. compôs a Eneida, poema épico de caráter mitológico, durante os últimos 11 anos da sua vida. Moldada como a Ilíada e a Odisséia, do poeta grego Homero, foi a primeira obra-prima do estilo épico. Numerosos escritores posteriores a tomaram como modelo, tanto nos temas como nas técnicas, e renderam-lhe homenagem em seus textos e desenhos. Esta pintura de 1469 representa o autor escrevendo o poema Geórgicas (36-29 a.C.) diante da estátua da deusa grega Artemis. 

Mosaicos 
Em todas as partes do Império, encontram-se mosaicos romanos. Oscilam dos modelos abstratos de tesselas brancas e negras até ambiciosas composições figurativas policromáticas, como o grande chão da casa de Fauno em Pompéia. Recentes escavações descobriram as formosas abóbadas em estuque na Casa Farnesina (20 a.C.) e na tumba dos Pancratii em Roma (160 d.C.). Na Espanha e em Portugal, ainda há diversos mosaicos da época romana. Entre os espanhóis, vale destacar os de Mérida, o dos Sete Sábios e os da casa de Mitreo e os de Ampúrias em Gerona, que retratam O sacrifício de Ifigênia. Entre os portugueses, os melhores exemplos são os das termas Augustanas, os da casa de Cantaber e os encontrados em outros pontos de Conímbriga, alguns em exposição no Museu Monográfico local.

Arquitetura Grega

Os gregos foram os primeiros artistas realistas da história, ou seja, os primeiros a se preocupar em representar a natureza tal qual ela é. Para fazerem isso, foi fundamental o estudo das proporções, em cuja base se encontra a consagrada máxima segundo a qual o homem é a medida de todas as coisas. Podem-se distinguir quatro grandes períodos na evolução da arte grega: o geométrico (séculos IX e VII a.C.), o arcaico (VII e VI a.C.), o clássico (V e IV a.C.) e o helenístico (do século III ao I a.C.)
No chamado período geométrico, a arte se restrigiu à decoração de variados utensílios e ânforas. Esses objetos eram pintados com motivos circulares e semicirculares, dispostos simetricamente. A técnica aplicada nesse trabalho foi herdada das culturas cretense e micênica. Passado muito tempo, a partir do século VII a.C., durante o denominado perído arcaico, a arquitetura e a escultura experimentaram um notável desenvolvimento graças à influência dessas e outras culturas mediterrâneas.
Também pesaram o estudo e a medição do antigo megaron micênico, sala central dos palácios de Micenas a partir da qual concretizaram os estilos arquitetônicos do que seria o tradicional templo grego.
megaron.jpg (12243 bytes)
Entre os séculos V e IV a.C., a arte grega consolida suas formas definitivas. Na escultura, somou-se ao naturalismo e à proporção das figuras o conceito de dinamismo relfetido nas estátuas de atlestas como o Discóbolo de Miron e o Doríforo de Policleto. Na arquitetura, em contrapartida, o aperfeiçoamento da óptica (perspectiva) e a fusão equilibrada do estilo jônico e dórico trouxe como resultado o Partenon de Atenas, modelo clássico por excelência da arquitetura dessa época.
partenon.jpg (13282 bytes)
No século III, durante o período helenístico, a cultura grega se difunde, principalmente graças às conquistas e expansão de Alenxandre Magno, por toda a bacia do Mediterrâneo e Ásia Menor.
Não resta dúvida de que o templo foi um dos legados mais importantes da arte grega ao Ocidente, devendo suas origens ser procuradas no megaron miscênico, aposento de morfologia bastante simples, apesar de ser a acomodação principal do palácio do governante, sendo este, no princípio, o esquema que marcou os cânones da edificação grega.
Foi a partir do aperfeiçoamento dessa forma básica que se configurou o templo grego tal como o conhecemos hoje. No princípio, os materiais utilizados eram o adobe - para as paredes - e a madeira - para as colunas. Mas, a partir do século VII a.C. (período arcaico), eles foram caindo em desuso, sendo substituídos pela pedra. Essa inovação permitiu que fosse acrescentada uma nova fileira de colunas na parte externa (peristilo) da edificação, fazendo com que o templo obtivesse um ganho no que toca à monumentalidade. Surgiram então os primeiros estilos arquitetônicos: o dórico, ao sul, nas costas do Peloponeso, e o jônico, a leste.
templodorico.jpg (14933 bytes)
Templo dórico
templojonico.jpg (13364 bytes)
Templo jônico
Os templos dóricos eram em geral baixos e maciços. As grossas colunas que lhes davam sustentação não dispunham de base, e o fuste tinha forma acanelada. O capitel, em geral muito simples, terminava numa moldura convexa chamada de equino. As colunas davam suporte a um entablamento (sistema de cornijas) formado por uma arquitrave (parte inferior) e um friso de tríglifos (decoração acanelada) entremeado de métopas.
A construção jônica, de dimensões maiores, se apoiava numa fileira dupla de colunas, um pouco mais estilizadas, e apresentava igualmente um fuste acanelado e uma base sólida. O capitel culminava em duas colunas graciosas, e os frisos eram decorados em altos-relevos. Mais adiante, no período clássico (séculos V e IV a.C.), a arquitetura grega atingiu seu ponto máximo. Aos dois estilos já conhecidos veio se somar umoutro, o coríntio, que se caracterizava por umcapitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.
templocorintio.jpg (15729 bytes)
Templo coríntio
As formas foram se estilizando ainda mais e acrescentou-se uma terceira fileira de colunas. O partenon de Atenas é a mais evidente ilustração desse brilhante período arquitetônico grego.
Na época da hegemonia helenística (século III a.C.), a construção, que conservou as formas básicas do período clássico, alcançou o ponto máximo de suntuosidade. As colunas de capitéis ricamente decorados sustentavam frisos trabalhados em relevo, exibindo uma elegância e um trabalho dificilmente superáveis.
No mundo grego, os estilos eram identificados de acordo com as ordens arquitetônicas que regulamentavam toda a obra dos artistas. A ordem dórica é expressa por uma coluna simples, com caneluras profundas, sem base e encimada por um capitel. A jônica é mais fina e graciosa, tem coluna canelada e capitel com volutas. A ordem coríntia, por sua vez, tem coluna bem canelada e capitel profusamente decorado com folhagens, o que o faz bastante diferente dos outros.
veste_dorica.jpg (5935 bytes)Ali, mas uma vez vemos como o vestuário se relaciona com as linhas da arquitetura. O peplo dórico (à esquerda), como a coluna do mesmo estilo, é sóbrio - severo até. O quitão jônico (à direita), ao contrário, apresenta-se bem mais leve e esguio - seguindo o estilo da coluna que caracteriza a respectiva ordem arquitetônica

veste_jonica.jpg (7303 bytes)


A principal função da arquitetura, pintura e escultura de monumentos até aproximadamente o ano 320 a.C. era de caráter público, ocupando-se de assuntos religiosos e dos acontecimentos civis mais importantes, como as competições esportivas. Os cidadãos só utilizavam as artes plásticas na decoração de suas tumbas e as artes decorativas, para a produção de objetos de uso privado. O enxoval doméstico continha um grande número de vasilhas de terracota pintadas e com acabamento sofisticado; as famílias mais ricas possuíam vasilhas de bronze e espelhos. Em muitos objetos produzidos em terracota e bronze havia pequenas figuras e baixos-relevos.
A maioria das construções levadas a cabo pelos arquitetos gregos foi feita em mármore ou em calcário, além de madeira e telhas, usadas na cobertura dos edifícios. Os escultores trabalharam o mármore e o calcário, modelaram a argila e fundiram suas obras em bronze. As grandes estátuas votivas foram esculpidas em lâminas de bronze ou em madeira recoberta com ouro e marfim. Algumas vezes, as cabeças ou os braços estendidos foram realizados em separado e, posteriormente, unidos ao torso. A escultura em pedra e em argila era total ou parcialmente pintada com pigmentos brilhantes. Os pintores gregos colocavam pigmentos na água para pintar grandes murais ou vasilhas decoradas. Os ceramistas modelavam suas vasilhas em tornos de oleiro e, quando elas ficavam secas, poliam-nas, pintavam-nas e coziam-nas.